quarta-feira, julho 13, 2011

FLIP 2011 - IMPRESSÕES 4

O último evento da Flip, para mim, foi decepcionante. Comprei o ingresso interessada na leitura de livro de cabeceira pelos autores convidados. A mesa começou com a Macumba antropófoga de Zé Celso, que durou mais de 3 horas e vi-me assistindo a uma festa dionísiaca, com direito a nudismo explícito de homens e mulheres, inclusive alguns mais afoitos do público, que quiseram mostrar tudo e participarem da peça. No final, houve um banquete à moda Dionísio: frutas e vinho. Somente três autores tiveram coragem de comparecer: valter hugo mãe, Pola Oloixarac e Eduardo Sterzi. Mesa cansativa e frustrante.
Pontos negativos além da macumba antropófaga: as falhas no áudio, na tradução e na imagem do vídeo na tenda do telão; o atendimento em câmara lenta no guichê de venda de ingressos; os banheiros que não tinham onde lavar as mãos. De boa vontade e cúmplices do público, os serventes dos banheiros espirravam álcool nas mãos dos usuários. Será que os organizadores não sabem que faz parte da boa higiene lavar as mãos após usar o banheiro?

Até o próximo ano Flip, com a poesia magistral de Carlos Drummond de Andrade e torçamos para que Paraty seja eleita Patrimônio Cultural da Humanidade.

Por: Denise Constantino
Foto: Carmen Amazonas

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