quarta-feira, julho 07, 2010

MOVIMENTO POR UM BRASIL LITERÁRIO


“A literatura nos abre mundos. Lendo é possível estabelecer uma profunda relação de intimidade entre o leitor, o escritor e os seus personagens. Ao abrir um livro, uma nova história começa sob a perspectiva de quem o lê. A leitura literária possibilita o exercício da liberdade, abre espaço para a fantasia e o poder de criar. É capaz de abrir um diálogo entre o vivido e o sonhado, de acolher as inquietudes e incluir as diferenças. Na recomposição do sentido da vida, no resgate capaz de gerar outra vez emoção e na manutenção da memória de quem somos, a leitura literária pode exercer sua função social.”
“Por acreditar que a leitura literária permite dar sentido às experiências sociais, como um espelho de nós mesmos, por compreender a relevância de se investir no comportamento leitor e por sermos um movimento, tudo o que pensamos na perspectiva de promover a dignidade dos homens e mulheres – e que tem a leitura literária como objeto – pode se associar a esta ação política.”

Estas palavras estão no site do Movimento por um Brasil literário, que está celebrando 1 ano de existência. O movimento se tornou público na Flip de 2009, na Casa da Cultura e tem a autoria do poeta Bartolomeu Campos de Queirós. O movimento conta com a adesão de 4 mil assinaturas por um Brasil literário e 1200 seguidores no twitter, e com a participação de escritores, professores, representantes do setor público, da sociedade civil e bibliotecários. Estive presente no lançamento do movimento e as discussões foram calorosas, com depoimentos de pessoas envolvidas com a leitura e preocupadas em transformar o nosso país em um país de leitores.
Este ano, a Flip disponibilizará um espaço exclusivo para o Movimento por um Brasil Literário, para debates sobre a leitura literária e o lançamento do documentário produzido pelo movimento, no dia 05 de agosto, na Casa da Cultura de Paraty. Vamos todos prestigiar este movimento e juntar forças para sua continuidade e crescimento.

”Na leitura literária, os leitores, movidos pela emoção, passam a perceber a poesia que circula no mundo, como estendem sua poesia ao mundo. Na experiência da leitura também o leitor é criador.” __Diz Bartolomeu Campos de Queirós.

Por:Denise Fonseca

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