Acho que quase todos concordam que a Flip sempre foi uma festa literária elitista: os ingressos para a tenda dos autores, além de concorridísssimos, são caros; pousadas e restaurantes triplicam seus preços, já altos em dias normais; a Livraria da Vila monopoliza o espaço onde fica a mesa de autógrafos. Este ano, os artistas de rua foram retirados e tiveram mercadorias apreendidas. São todos pontos negativos, porém, ninguém pode negar que a Flip continua sendo a maior e melhor festa literária do Brasil e este ano também não pôde ser desprezada a grande diversidade de atrações disponíveis para todas as classes sociais.
Fazendo uma comparação entre a Flip e a Fita (Festa Internacional de Teatro de Angra), pode-se dizer que esta tem a vantagem de comportar mais cidadãos angrenses em suas tendas, do que turistas com bolsos recheados; porém, a Fita ainda precisa criar artifícios para atrair mais turistas para a cidade e criar eventos paralelos como "Off Fita", "Fitinha", "Fitzona", etc., dando oportunidades para que todos os artistas e setores artísticos e culturais de Angra dos Reis possam mostrar seu trabalho.
Por: Denise Fonseca
Foto: Carmen Amazonas
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