A Flip 2009 foi muito movimentada, tinha atrações para todos os gostos, muitas acontecendo ao mesmo tempo, causando-nos aquela cruel dúvida: a qual assistir? O jeito era correr de um lado para outro e não perder nada. Além das palestras nas tendas, houve peça teatral percorrendo as ruas de pedras de Paraty, com os artistas caracterizados de personagens de uma época que não presenciamos e por isso vale a pena conhecer - o surgimento da cidade de Paraty. Teve outro cortejo teatral, "Cantos de Euclides", que saiu da Igreja do Rosário e foi até a Igreja Santa Rita, formando uma grande procissão. O espetáculo terminou com uma grande ciranda no Largo de Santa Rita, onde, ao som de batuques, reuniram-se artistas, turistas e moradores em uma grande roda, em volta de uma fogueira. Teve a programação da Off Flip, no Restaurante O Café e em outros pontos de Paraty, que culminou com a entrega do Prêmio Off Flip de Literatura e da bolsa da Fliporto, na Villas de Paraty Pousada, no Sábado. Teve também a programação infantil e juvenil, Flipinha, que contou com as ilustres presenças literárias de Ruth Rocha, Marina Colasanti, Paula Saldanha, Carlos Heitor Cony, Bia Bedran e outros mais. Neste ano, teve a FlipZona, com atrações feitas por e para os jovens. Na Casa da Cultura, além dos citados abaixo, teve o belíssimo show de Luiz Perequeaçu e a entrevista com Jon Lee Anderson, que falou sobre o que é ser um jornalista de guerra. Além disso tudo, a cidade fervilhando, restaurantes com música ao vivo e shows musicais até de madrugada, não se pode esquecer aqueles artistas solitários que enfeitam a festa: estátuas vivas, Ciranda poética, músicos diversos, repentistas, artesãos, poetas tentando ganhar o pão de cada dia, vendendo suas poesias, grupo de maracatu e outros. Para quem não foi, espero que possamos transmitir pelo menos um pouco da imagem do cenário que tivemos o privilégio de presenciar.
Por: Denise Fonseca
Foto: Carmen Amazonas
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