Continuação...
Órfão ainda criança, vendeu doces na rua para ajudar a sustentar a casa. Caixeiro de uma livraria, tipógrafo revisor foram algumas profissões que exerceu antes de se tornar jornalista e escritor ...
DOM CASMURRO
Sua história pode ser facilmente localizada, datada e resumida: no Rio de Janeiro do Segundo Império ( a primeira cena narrada é claramente datada: “...o ano era de 1857”.
Capitulo 3 – “ A denúncia”), Betinho, filho de um já falecido fazendeiro e deputado, se vê às voltas com a iminência de ter de cumprir a promessa que sua mãe, D. Glória, fizera quando de seu nascimento: torná-lo padre.
O menino percebe que isso o separaria de sua”primeira amiga”: a menina Capitolina, ou simplesmente Capitu, filha de um modesto funcionário público – o Pádua, seu vizinho. Após longa sucessão de artimanhas para libertá-lo da promessa feita, Bentinho e Capitu casam-se numa tarde chuvosa de março de 1865. O casamento não dura muito: o ciúme de Bentinho leva ao seu esfriamento e inevitável dissolução. O casal finge uma viagem à Europa; lá ficarão Capitu e o filho do casal, Ezequiel. Capitu morrerá sem voltar ao Brasil. Ezequiel voltará, moço, para uma breve visita ao pai, que, velho e casmurro, o receberá friamente. Pouco tempo depois, o rapaz parte para terras distantes em uma viagem de estudos, durante a qual também morrerá. Uma história banal; banalíssima, nos diria o agregado José Dias, amigo dos superlativos.
Bibliografia: Acervo SPAsophia Cultura & Arte; Coleção Livros – O Globo – Dom Casmurro
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