Tenho percebido há algum tempo, desde que faço parte dessa sociedade formada no planeta Terra, principalmente nos grupos mais próximos, como trabalho, família e amigos, que as pessoas se revoltam porque não conseguem mudar uma situação que gostariam fosse de outra maneira, porque segundo suas convicções, acham que é a correta. Mas nem tudo que convém a um, convém ao outro. Isso parece tão óbvio, porém, gostaria de penetrar mais nas profundezas dessa problemática, buscando um entendimento de alguns conflitos que tanto passamos. Ninguém gosta de ser tolhido, e muitas vezes somos obrigados a não sermos tão verdadeiros a fim de sobrevivermos. Isso é uma agressão ao nosso eu. O que seria de nós se fôssemos totalmente sinceros e despejássemos nossos mais íntimos pensamentos? Sobreviveríamos nesse mundo ou seríamos internados como loucos?
Nessa vida estamos sempre representando. Em casa somos filhos(as); esposos(as); pais; irmãos(ãs); cunhados(as) e outros. No trabalho somos empregados ou patrões. Em qualquer momento de nossas vidas temos de ser um. E talvez por isso vivamos sempre em conflito conosco mesmos e com o mundo, porque estamos em busca do nosso eu, que perdemos em alguma esquina de nossas vidas, de tanto que representamos. Creio que é dessa busca incessante que vem o conflito interior e o fato de não nos ajustarmos acaba causando o conflito com o mundo em que vivemos.
Acho que a busca de felicidade também está ligada ao fato de nos mantermos oprimidos na sociedade, escondendo nossos sentimentos, toda a verdade que habita nossa alma. A verdade, nem sempre é compreendida e por isso machuca e dói. Nem todos estamos preparados para ouvi-la e aceitá-la. Pode ser o orgulho que nos contamina, esse defeito que não nos deixa aceitar e enxergar a verdade. Dizer o que vai contra a cultura formada por determinada sociedade pode nos trazer sérias complicações, como ser tachado de louco, até mesmo porque atribuir essa não aceitação à loucura não deixa de ser uma desculpa para quem não tem argumentos. Por outro lado, até que ponto a verdade pode nos prejudicar? O que achamos ser verdade para nós, pode não ser verdade para os outros. Não questionar isso seria prepotência; assim como pode parecer prepotência ser demasiado sincero. Outro fato é que, se fôssemos todos totalmente honestos, sinceros e verdadeiros, o mundo não seria previsível demais? Afinal, já foi provado que o povo gosta da mentira, não vive sem ela, uma prova é que os políticos demagogos continuam sendo reeleitos.
Para terminar, afirmo que este artigo é somente um desabafo de meus pensamentos, não sou dona da verdade, quero somente meu eu de volta, para poder ser eu mesma em todos os setores e momentos de minha vida, sem machucar e sem ser considerada louca. E vocês?
Nessa vida estamos sempre representando. Em casa somos filhos(as); esposos(as); pais; irmãos(ãs); cunhados(as) e outros. No trabalho somos empregados ou patrões. Em qualquer momento de nossas vidas temos de ser um. E talvez por isso vivamos sempre em conflito conosco mesmos e com o mundo, porque estamos em busca do nosso eu, que perdemos em alguma esquina de nossas vidas, de tanto que representamos. Creio que é dessa busca incessante que vem o conflito interior e o fato de não nos ajustarmos acaba causando o conflito com o mundo em que vivemos.
Acho que a busca de felicidade também está ligada ao fato de nos mantermos oprimidos na sociedade, escondendo nossos sentimentos, toda a verdade que habita nossa alma. A verdade, nem sempre é compreendida e por isso machuca e dói. Nem todos estamos preparados para ouvi-la e aceitá-la. Pode ser o orgulho que nos contamina, esse defeito que não nos deixa aceitar e enxergar a verdade. Dizer o que vai contra a cultura formada por determinada sociedade pode nos trazer sérias complicações, como ser tachado de louco, até mesmo porque atribuir essa não aceitação à loucura não deixa de ser uma desculpa para quem não tem argumentos. Por outro lado, até que ponto a verdade pode nos prejudicar? O que achamos ser verdade para nós, pode não ser verdade para os outros. Não questionar isso seria prepotência; assim como pode parecer prepotência ser demasiado sincero. Outro fato é que, se fôssemos todos totalmente honestos, sinceros e verdadeiros, o mundo não seria previsível demais? Afinal, já foi provado que o povo gosta da mentira, não vive sem ela, uma prova é que os políticos demagogos continuam sendo reeleitos.
Para terminar, afirmo que este artigo é somente um desabafo de meus pensamentos, não sou dona da verdade, quero somente meu eu de volta, para poder ser eu mesma em todos os setores e momentos de minha vida, sem machucar e sem ser considerada louca. E vocês?
"O homem é bom, o que o corrompe é a sociedade" (Russeau)
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