Carnaval: uma história
por Carmen Amazonas
Carnaval é historicamente a festa mais profana já existente, com registros de até 3 mil anos. Suas raízes encontram-se na Grécia Antiga, no culto a Dionísio, o deus vindima, conhecido também como Baco, era um deus bastardo para os pagãos.
Conforme as plantações de parreiras se espalhavam pelas ilhas gregas, a região Arcádia, Dionísio era celebrado.
Em todas as festas no campo ele se fazia cada vez mais presente. Representavam-no como uma figura humana, só que de chifres, barbas e pés de bode, com um olhar embriagado.
A festa estendia-se durante três dias, havia uma grande bebedeira coletiva em meio à sexualidade desvairada.
Estudiosos dividem-se quanto à origem do termo Carnaval. Para alguns, a palavra vem de CARRUM NAVALIS, os carros navais que faziam a abertura das Dionisías Gregas nos séculos VII e VI a.C. Uma outra teoria é a de que a palavra Carnaval surgiu de Gregório I, o Grande, em 590 d.C. quando transferiu o início da Quaresma para quarta-feira, antes do sexto domingo que precede a Páscoa. Ao sétimo domingo, denominado de "qüinquagésima" deu o título de "dominica ad carne levandas", expressão que teria sucessivamente se abreviado para "carne levandas", "carne levale", "carne levamen", "carneval" e "carnaval", todas variantes de dialetos italianos (milanês, siciliano, calabres, etc..) e que significam ação de tirar , quer dizer: "tirar a carne" A terça-feira. (mardi-grass), seria legitimamente a noite do carnaval. Seria, em última análise, a permissão de se comer carne antes dos 40 dias de jejum da Quaresma.
O Carnaval no Brasil tem sua origem no entrudo português, onde jogavam uns nos outros, farinha, água, ovos. Acontecia num período anterior à quaresma, com sentido de liberdade.
O entrudo chegou ao Brasil por volta do século XVII, influenciado pelas festas carnavalescas da Europa. Na Itália e França, usava-se máscaras e fantasias, para se desfilar pelas ruas.
No Final do século XIX, apareceram os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos “corsos”. Os carros eram decorados para desfile pelas ruas, dando origem aos carros alegóricos tão usados nas escolas de samba.
No século XX, tornou-se mais popular com a ajuda das marchinhas. Em 1899, Chiquinha Gonzaga, compôs para o cordão Rosa de Ouro, a marcha “Abre-Alas”.
Conforme as plantações de parreiras se espalhavam pelas ilhas gregas, a região Arcádia, Dionísio era celebrado.
Em todas as festas no campo ele se fazia cada vez mais presente. Representavam-no como uma figura humana, só que de chifres, barbas e pés de bode, com um olhar embriagado.
A festa estendia-se durante três dias, havia uma grande bebedeira coletiva em meio à sexualidade desvairada.
Estudiosos dividem-se quanto à origem do termo Carnaval. Para alguns, a palavra vem de CARRUM NAVALIS, os carros navais que faziam a abertura das Dionisías Gregas nos séculos VII e VI a.C. Uma outra teoria é a de que a palavra Carnaval surgiu de Gregório I, o Grande, em 590 d.C. quando transferiu o início da Quaresma para quarta-feira, antes do sexto domingo que precede a Páscoa. Ao sétimo domingo, denominado de "qüinquagésima" deu o título de "dominica ad carne levandas", expressão que teria sucessivamente se abreviado para "carne levandas", "carne levale", "carne levamen", "carneval" e "carnaval", todas variantes de dialetos italianos (milanês, siciliano, calabres, etc..) e que significam ação de tirar , quer dizer: "tirar a carne" A terça-feira. (mardi-grass), seria legitimamente a noite do carnaval. Seria, em última análise, a permissão de se comer carne antes dos 40 dias de jejum da Quaresma.
O Carnaval no Brasil tem sua origem no entrudo português, onde jogavam uns nos outros, farinha, água, ovos. Acontecia num período anterior à quaresma, com sentido de liberdade.
O entrudo chegou ao Brasil por volta do século XVII, influenciado pelas festas carnavalescas da Europa. Na Itália e França, usava-se máscaras e fantasias, para se desfilar pelas ruas.
No Final do século XIX, apareceram os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos “corsos”. Os carros eram decorados para desfile pelas ruas, dando origem aos carros alegóricos tão usados nas escolas de samba.
No século XX, tornou-se mais popular com a ajuda das marchinhas. Em 1899, Chiquinha Gonzaga, compôs para o cordão Rosa de Ouro, a marcha “Abre-Alas”.
Chiquinha Gonzaga - Abre Alas Chiquinha Gonzaga
Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Eu sou da lira não posso negar
Eu sou da lira não posso negar
Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Rosa de ouro é que vai ganhar
Rosa de ouro é que vai ganhar
Ó abre alas que eu quero passar
Eu sou da lira não posso negar
Eu sou da lira não posso negar
Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Rosa de ouro é que vai ganhar
Rosa de ouro é que vai ganhar
Nos anos 20, os ranchos eram a maior atração do carnaval de rua, composto pela classe média, devido ao custo da fantasia; já a população mais pobre saía nos cordões e blocos, formada por negros vindos da Bahia, ao som das batucadas ( ritmo de origem africana).
O Bloco de Sujo saía durante o dia, e como seus integrantes iam direto do trabalho para o bloco sem tomar banho, usando lençóis e máscaras que pareciam caveiras(clóvis). Havia o cordão dos velhos-foliões com máscaras de rosto de idosos, que vinham na frente puxando os blocos, o que deu origem às comissões de frente.
O Bloco das Piranhas surgiu da troca de roupas entre homens e mulheres para se fantasiarem. Pratos, frigideiras, facas e ritos de candomblé compunham a batucada.
Em 1928 surge a primeira escola de samba no Rio de Janeiro, a “Deixa Falar”. Anos mais tarde transformando-se na escola de samba Estácio de Sá. No Nordeste do Brasil, em Recife e Olinda, é o frevo e o maracatu que dão ritmo ao carnaval. Em Salvador os trios elétricos, cantores e grupos típicos da região embalam os foliões. São destaques os blocos negros como o Olodum e o Ileyaê.
Boa folia aos que vão para o samba e um ótimo descanso aos que preferem um bom livro ou um filme. Atenção nas estradas aos viajantes. Divertir-se sim, mas com segurança e responsabilidade. Esteja onde estiver, muito Axé!!!
Rei Momo – deus pagão menor que presidia os festejos carnavalescos em Roma.
Tia Ciata – a mais famosa das “tias baianas” vindas para o Rio de Janeiro. Era na casa dessas “tias” que compositores e malandros reuniam-se em saraus musicais regados de muita bebida e tira-gosto. Assim desenvolveu-se o samba carioca.
Samba do crioulo doido - uma alusão às gafes nas letras de samba e nas composições, que em geral, eram feitas por negros e a maioria, analfabetos.
Surdo – de autoria de Bidê, o “surdo de marcação” foi criado aproveitando um latão de manteiga de 20kg, abrindo os dois lados e forrando com o saco de papel de cimento, levemente aquecido e úmido, preso com arame grosso.
Fonte: www.suapesquisa.com / www.terra.com.br / www.wikipédia.org /www.vagalume.uol.com.br
O Bloco de Sujo saía durante o dia, e como seus integrantes iam direto do trabalho para o bloco sem tomar banho, usando lençóis e máscaras que pareciam caveiras(clóvis). Havia o cordão dos velhos-foliões com máscaras de rosto de idosos, que vinham na frente puxando os blocos, o que deu origem às comissões de frente.
O Bloco das Piranhas surgiu da troca de roupas entre homens e mulheres para se fantasiarem. Pratos, frigideiras, facas e ritos de candomblé compunham a batucada.
Em 1928 surge a primeira escola de samba no Rio de Janeiro, a “Deixa Falar”. Anos mais tarde transformando-se na escola de samba Estácio de Sá. No Nordeste do Brasil, em Recife e Olinda, é o frevo e o maracatu que dão ritmo ao carnaval. Em Salvador os trios elétricos, cantores e grupos típicos da região embalam os foliões. São destaques os blocos negros como o Olodum e o Ileyaê.
Boa folia aos que vão para o samba e um ótimo descanso aos que preferem um bom livro ou um filme. Atenção nas estradas aos viajantes. Divertir-se sim, mas com segurança e responsabilidade. Esteja onde estiver, muito Axé!!!
Rei Momo – deus pagão menor que presidia os festejos carnavalescos em Roma.
Tia Ciata – a mais famosa das “tias baianas” vindas para o Rio de Janeiro. Era na casa dessas “tias” que compositores e malandros reuniam-se em saraus musicais regados de muita bebida e tira-gosto. Assim desenvolveu-se o samba carioca.
Samba do crioulo doido - uma alusão às gafes nas letras de samba e nas composições, que em geral, eram feitas por negros e a maioria, analfabetos.
Surdo – de autoria de Bidê, o “surdo de marcação” foi criado aproveitando um latão de manteiga de 20kg, abrindo os dois lados e forrando com o saco de papel de cimento, levemente aquecido e úmido, preso com arame grosso.
Fonte: www.suapesquisa.com / www.terra.com.br / www.wikipédia.org /www.vagalume.uol.com.br